Conheça os dispositivos que podem mudar a forma como interagimos com o mundo digital e transformar a nossa produtividade!
A CES 2025 trouxe duas inovações revolucionárias que podem redefinir a forma como interagimos com a tecnologia e, quem sabe, até colocar os smartphones em segundo plano. Por um lado, temos os óculos inteligentes da Halliday, que desafiam gigantes como Meta, Google e Apple, e por outro, o Omi, um dispositivo que promete “ler” as mentes e utilizar inteligência artificial (IA) para transformar a produtividade do usuário. Mas será que essas inovações realmente vão substituir os celulares como conhecemos?
Halliday: Óculos Inteligentes com Design e Funcionalidade Inovadores
A Halliday surpreendeu ao apresentar um dispositivo que vai além das promessas de Mark Zuckerberg. Seus óculos inteligentes, com apenas 35 gramas, são mais leves que modelos concorrentes e possuem um display invisível integrado à armação, permitindo uma experiência mais confortável e natural. Equipados com funcionalidades como tradução em tempo real, exibição de notificações e navegação por GPS, esses óculos oferecem até 12 horas de uso contínuo. A inovação está no pequeno módulo óptico que projeta informações com clareza, sem interferir na visão do usuário, tornando-os ideais para o dia a dia.

Essa inovação, no entanto, ainda enfrenta desafios para substituir os smartphones. Embora ofereçam recursos como a exibição de mensagens e navegação, os óculos inteligentes precisam de mais integração, preço acessível e compatibilidade com o que já é possível fazer com um celular. O fato é que os smartphones centralizam diversas funções digitais, desde comunicação até entretenimento, e será necessário mais do que ótimos dispositivos de realidade aumentada para substituí-los.
Omi: O Dispositivo que “Lê” Mentes e Aumenta a Produtividade
Já o Omi, um dispositivo desenvolvido pela startup Based Hardware, é uma proposta completamente diferente. Com o uso de IA, o Omi consegue entender comandos mentais e de voz, funcionando como um assistente pessoal para ajudar no dia a dia. O dispositivo é discreto, podendo ser usado como um colar ou fixado na lateral da cabeça, e usa tecnologia de “interface cerebral” para processar comandos sem a necessidade de palavras.
Embora o Omi apresente uma maneira de interagir com a tecnologia sem sequer tocar ou falar, ele não foi projetado para substituir o celular, mas sim complementar. Seu papel é ajudar a organizar a rotina, agendar compromissos e realizar tarefas de forma mais intuitiva, funcionando em conjunto com os smartphones. O Omi é acessível, com preço inicial de US$ 89, e já está sendo testado por milhares de pessoas.
O Fim dos Celulares? Não Ainda
Ambas as inovações são passos significativos em direção ao que pode ser o futuro da interação com a tecnologia. Porém, substituir completamente os celulares parece ser um processo mais gradual. O Omi pode facilitar tarefas cotidianas e melhorar a produtividade, enquanto os óculos inteligentes oferecem uma nova forma de consumir e interagir com informações. No entanto, ainda estamos longe de uma substituição total. Os smartphones continuam sendo a plataforma mais versátil e centralizada para diversas funções e, por enquanto, essas inovações são complementos a essa realidade.
Em resumo, o que estamos vendo não é o fim dos celulares, mas o início de uma nova era onde múltiplos dispositivos se integrarão de forma mais fluida, intuitiva e, possivelmente, invisível ao nosso cotidiano. As grandes empresas de tecnologia, como Meta, Google e Apple, ainda têm muito a oferecer, mas estão sendo desafiadas por startups ágeis como a Halliday e a Based Hardware, que estão criando soluções que podem, um dia, transformar os dispositivos que usamos todos os dias.
Fonte: clickpetroleoegas.com.br