O comércio do Rio de Janeiro está otimista para o Carnaval de 2025, com expectativa de um crescimento de 2% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado. A previsão é baseada em uma pesquisa realizada pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), que ouviu 250 lojistas entre os dias 10 e 16 de janeiro.
Os itens mais procurados pelos consumidores durante o Carnaval serão adereços e fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas, artigos de praia como biquínis, maiôs, chapéus e saídas de praia, além de sandálias, chinelos e tênis. O valor médio das compras deve girar em torno de R$ 150, e o pagamento será majoritariamente feito por meio de cartão de crédito, débito, Pix e crediário.
Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, ressalta que o Carnaval desempenha um papel crucial na economia carioca, especialmente para os setores de comércio e serviços. “O período carnavalesco movimenta uma cadeia produtiva extensa, que vai além dos dias de festa, e também é responsável pela geração de empregos temporários, desde a produção de fantasias até a organização de blocos e a infraestrutura dos eventos”, destaca.
Além disso, Gonçalves acredita que a alta do dólar pode atrair mais turistas estrangeiros para a cidade, o que favorece o comércio local. “A valorização do dólar, que impactou os preços no final de 2024, pode, na verdade, facilitar a vinda de turistas, contribuindo para um aumento no fluxo de visitantes no Rio de Janeiro durante o Carnaval. No ano passado, cerca de 70 mil estrangeiros escolheram a cidade para curtir a folia”, explica.
A pesquisa também indica que as lojas localizadas no Centro, na Zona Norte e na Zona Sul do Rio devem ser as mais procuradas pelos foliões. Gonçalves finaliza destacando que o Carnaval vai muito além de uma simples festa: “É um motor social e cultural que impulsiona o comércio, gera empregos e fortalece negócios. Para os lojistas, é uma oportunidade de renovar estoques, criar campanhas criativas e atender um público ansioso por novas experiências e produtos”, conclui.
Fontes: https://diariodorio.com/ monitormercantil.com.br/