Foto: Redes sociais
A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu uma investigação para apurar a conduta de um policial que apareceu em uma selfie com o rapper Oruam, de 25 anos. O cantor, filho de Marcinho VP, um dos principais nomes do Comando Vermelho, publicou a imagem em suas redes sociais no último dia 17 de janeiro. A foto, que viralizou rapidamente, mostra o artista sem camisa ao lado do agente fardado, com outro policial e uma viatura ao fundo.
Vídeo: Redes sociais
Repercussão e investigação
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e levou a PM a iniciar um processo interno para avaliar se houve alguma irregularidade na conduta do agente. A corporação já ouviu o policial envolvido, que apresentou sua versão dos fatos. A Secretaria de Estado de Polícia Militar divulgou uma nota informando que a investigação segue em andamento.
A foto gerou debates sobre a relação entre figuras da música e autoridades de segurança, considerando o histórico familiar de Oruam. Críticos apontam que a imagem pode transmitir uma mensagem controversa sobre a proximidade entre polícia e indivíduos ligados a facções criminosas, enquanto outros defendem que o cantor não pode ser responsabilizado pelas ações do pai.
Lei Anti-Oruam e polêmica com vereadora
O nome do rapper também está no centro de outra controvérsia. A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), de São Paulo, propôs um projeto de lei que visa impedir a contratação de artistas que fazem “apologia ao crime organizado, ao tráfico de drogas e ao uso de entorpecentes” em eventos financiados pela prefeitura. Se aprovado, o projeto impedirá a participação de Oruam e outros artistas em festivais como a Virada Cultural.
A mãe do rapper criticou a proposta, afirmando que seu filho seguiu um caminho diferente do pai e que essa “perseguição” apenas intensifica o sentimento de revolta de um jovem que cresceu sem a presença paterna. Oruam também se manifestou em suas redes sociais com declarações contundentes contra a vereadora, que, por sua vez, registrou um boletim de ocorrência alegando ameaças.
Fonte: veja.abril.com.br/cnnbrasil.com.br