A médica Gisele Mendes de Souza e Mello, da Marinha, morreu aos 55 anos após ser atingida por bala perdida dentro de hospital • Reprodução
Uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) terminou com a morte de Marcos Vinícius Vitória Nascimento, mais conhecido como Poka, na manhã desta sexta-feira (21). O suspeito tinha ligação com o tráfico de drogas e era investigado pelo envolvimento na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, assassinada em dezembro de 2024 dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
Confronto e desfecho da operação
Durante a ação policial no Complexo do Lins, na Zona Norte da cidade, os agentes foram recebidos a tiros por criminosos da região. Em resposta, houve confronto. Poka foi baleado e encaminhado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito era uma das lideranças do tráfico na Comunidade da Cachoeira e estava foragido da Justiça desde 2021.
Além da morte de Poka, a operação resultou na prisão de Leandro Baracho Cardoso, conhecido como Boi. O criminoso atuava no roubo de cargas e estava foragido desde que recebeu o benefício de saída temporária no Dia dos Pais, mas não retornou ao sistema prisional.
O crime que chocou a Marinha
Gisele Mendes de Souza e Mello, capitã de Mar e Guerra e médica da Marinha, foi atingida por uma bala perdida no dia 10 de dezembro de 2024, dentro do Hospital Naval Marcílio Dias. No momento do disparo, ocorria uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Lins. A médica foi socorrida e passou por cirurgia, mas faleceu no dia seguinte.
Especialista em geriatria, Gisele atuava como superintendente de saúde no próprio hospital onde foi morta. Ela se formou pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 1993 e estava na Marinha desde 1995.
Fonte: cnnbrasil.com.br/pleno.news