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Presidente ucraniano reage a ataques de Trump, critica exigências econômicas dos EUA e reforça negociações para o fim da guerra contra a Rússia.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, durante coletiva de imprensa em Kiev — Foto: Tetiana Dzhafarova/AFP
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou neste domingo (23) que está disposto a renunciar ao cargo caso isso leve à paz no país ou garanta a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A afirmação ocorreu durante uma coletiva de imprensa e veio em resposta às recentes críticas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o chamou de “ditador” e pediu novas eleições na Ucrânia.

Desde a invasão russa em 2022, a Ucrânia está sob lei marcial, o que levou ao adiamento das eleições presidenciais. Zelensky, eleito democraticamente em 2019, segue no comando por consenso do parlamento ucraniano, mas reafirmou que não pretende se manter no poder por décadas. “Se minha saída garantir a paz ou a adesão à Otan, estou pronto para renunciar”, declarou.

Negociações tensas com os Estados Unidos

As declarações de Zelensky ocorrem em meio a negociações com Washington sobre um possível acordo de ajuda financeira e militar à Ucrânia. O governo dos EUA propôs que o país europeu ceda metade de suas receitas provenientes da exploração de recursos naturais, incluindo minerais raros, petróleo e gás, como contrapartida ao apoio americano. O montante exigido chegaria a US$ 500 bilhões, valor superior ao Produto Interno Bruto (PIB) ucraniano antes da guerra.

Zelensky rejeitou os termos propostos e afirmou que não comprometeria o futuro da economia ucraniana por um acordo desfavorável. “Não assinarei algo que endivide gerações de ucranianos”, enfatizou. Apesar das discordâncias, as negociações entre Kiev e Washington continuam, enquanto a Ucrânia busca apoio internacional para fortalecer sua posição.

Ataques russos e pressão política

Enquanto as discussões prosseguem, a Rússia intensificou suas ofensivas. No último sábado, um ataque maciço de drones atingiu diversas cidades ucranianas, com 267 aeronaves não tripuladas lançadas contra o território. De acordo com a Força Aérea Ucraniana, a maioria foi abatida, mas destroços causaram incêndios e danos estruturais em Kiev.

A reunião entre diplomatas russos e americanos, realizada recentemente sem a participação da Ucrânia, também gerou tensão. A aproximação entre Moscou e Washington foi vista com desconfiança por Zelensky, que reforçou o pedido para que Trump seja um verdadeiro aliado da Ucrânia e não um simples mediador entre os interesses russos e ocidentais.

Fontes:
veja.abril.com.br
oglobo.globo.com
brasildefato.com.br
ocafezinho.com

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