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Marilene da Conceição Moraes, de 54 anos, morreu nesta sexta-feira (7) após ser atropelada, agredida com uma machadinha e queimada viva pelo ex-genro em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O crime, cometido na última terça-feira (4), teria sido motivado por vingança. Gabriel Figueiredo Moura, principal suspeito, está foragido.
A Polícia Civil montou um cerco para capturá-lo, enquanto o caso gera revolta e mobiliza a população. Marilene chegou ao Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, em estado gravíssimo, com queimaduras cobrindo 60% do corpo e uma grave lesão no crânio. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu.
Relacionamento abusivo e crime planejado
Segundo familiares, o relacionamento de Gabriel com a ex-companheira era marcado por agressões e abusos. Após o término, ele não aceitou a separação e decidiu atacar a ex-sogra como forma de vingança. Testemunhas relataram que o crime foi premeditado e cometido com extrema crueldade.
“Ela chegou extremamente grave, com queimaduras extensas e uma agressão no crânio”, afirmou o médico intensivista Fabrício Rodrigues, do Hospital Alberto Torres.
Polícia intensifica buscas pelo suspeito
A Polícia Civil segue investigando o caso e busca Gabriel Figueiredo Moura, que já é considerado foragido da Justiça. Agentes realizam operações em diferentes locais para localizá-lo e prendê-lo.
O crime gerou forte comoção na comunidade e acendeu um alerta sobre a escalada da violência contra mulheres no país. Movimentos sociais e autoridades cobram justiça e medidas mais rígidas contra esse tipo de crime.
Velório e enterro de Marilene
O velório da vítima aconteceu na noite desta sexta-feira, no Cemitério da Boa Esperança, em Niterói. O sepultamento foi marcado para as 9h deste sábado (8), Dia Internacional da Mulher, aumentando ainda mais a simbologia do crime bárbaro.
Fonte: g1.globo.com/terra.com.br