Foto: Reprodução/ TV Globo
Uma disputa entre dois vendedores de coco no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, terminou em violência na manhã de domingo (9). A briga começou quando um consumidor questionou o valor do coco e percebeu que um dos ambulantes vendia o produto por um preço mais baixo. O desentendimento evoluiu para uma agressão grave, resultando em um dos vendedores esfaqueado e o outro preso.
Desentendimento vira confronto violento
De acordo com testemunhas, um cliente perguntou a um dos ambulantes o preço do coco. Antes que a venda fosse concluída, outro comerciante ofereceu o produto por um valor menor. O gesto gerou uma discussão acalorada entre os dois vendedores. O bate-boca rapidamente se transformou em confronto físico.
Em meio à briga, um dos ambulantes pegou um facão e atacou o concorrente, atingindo sua cabeça. A violência da cena chocou quem estava no local e gerou tumulto entre os frequentadores do Aterro.
Intervenção policial e prisão do agressor
Agentes do Programa Segurança Presente, que patrulham a região, foram acionados e chegaram rapidamente ao local. Eles detiveram o agressor e o encaminharam à 9ª DP (Catete), onde o caso foi registrado como tentativa de homicídio. O homem permaneceu preso e aguardará os desdobramentos do processo judicial.
Vítima recebeu atendimento médico
O ambulante ferido recebeu socorro imediato e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Botafogo. Posteriormente, as equipes médicas decidiram transferi-lo para o Hospital Souza Aguiar, referência em atendimentos de emergência no Rio. Até o momento, não há informações detalhadas sobre seu estado de saúde.
Disputa por espaço e preços acirra tensões entre ambulantes
A briga entre os vendedores reflete a disputa intensa pelo comércio ambulante no Rio de Janeiro. Muitos comerciantes enfrentam concorrência acirrada, além da fiscalização constante e da falta de regulamentação clara sobre os preços cobrados. Essa combinação de fatores pode levar a confrontos como o ocorrido no Aterro do Flamengo.
Fonte: g1.globo.com