Pesquisar
ALERJ - Transforma sua vida

Moradores do Amarelinho, em Acari, protestaram contra a retirada de construções comerciais. Ato causou congestionamento e confronto com a polícia na Zona Norte.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Moradores da comunidade do Amarelinho, em Acari, fecharam parcialmente a Avenida Brasil na tarde desta quarta-feira (9). O protesto foi organizado após a demolição de lojas construídas em áreas públicas. A via, uma das mais importantes do Rio de Janeiro, ficou interditada por aproximadamente 30 minutos na altura de Irajá, no sentido Zona Oeste.

Segundo informações do Centro de Operações Rio (COR), o trânsito ficou congestionado desde a região da Penha. Ainda às 16h, uma faixa permanecia ocupada pelos manifestantes, o que aumentava os engarrafamentos.

Confronto entre manifestantes e a polícia

A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local para tentar liberar a pista. Durante a operação, houve confusão entre agentes e manifestantes. Policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e disparos de efeito moral para dispersar o grupo. Até o momento, não há informações confirmadas sobre feridos.

O COR recomendou que os motoristas evitassem a Avenida Brasil, especialmente no sentido Zona Oeste. A manifestação surpreendeu muitos condutores, que enfrentaram atrasos no deslocamento em plena tarde útil.

Motivo do protesto: demolição de construções

A revolta teve início após ações da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que demoliu construções erguidas irregularmente na comunidade. Segundo a pasta, cerca de 50 notificações foram emitidas para estabelecimentos comerciais localizados em duas áreas públicas diferentes.

Em nota oficial, a Seop informou que menos de 10 dessas lojas estavam em funcionamento. As demais ainda estavam em obras. As áreas afetadas incluem o interior de uma praça e um canteiro às margens da Avenida Brasil. Ambas contêm equipamentos públicos importantes, como a Clínica da Família Edma Valadão, uma creche municipal e o CIEP Adão Pereira Nunes.

Um documento colado em uma das lojas demolidas determina a desocupação imediata dos espaços. O texto afirma que as estruturas foram construídas em terrenos públicos, o que motivou a ação da prefeitura.

Os moradores afirmam que não foram ouvidos antes das demolições e criticam a falta de alternativas oferecidas pela prefeitura. Muitos alegam prejuízo financeiro, já que os imóveis demolidos eram sua única fonte de renda. A manifestação, segundo eles, foi a única forma de chamar atenção das autoridades.

Fonte: g1.globo.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

Brasil fica no Grupo C com Marrocos, Haiti e Escócia. Estreia será diante dos africanos, no dia 13 de junho. Mundial terá 48 participantes pela primeira vez

Vítima foi achada pela PM no bairro Iguaba Pequena com ferimentos de arma de fogo no rosto e nas pernas; caso é tratado como homicídio doloso.

Últimas notícias
IMAGENS PARA O SITE
Coordenadora pedagógica é presa suspeita de torturar crianças em creche de Copacabana

Dcav afirma que suspeita sufocava, agredia e isolava alunos. Prisão ocorreu no Méier.

IMAGENS PARA O SITE (13)
Réveillon Rio 2026 terá maior espetáculo de fogos da história, 1.200 drones e 13 palcos com atrações inéditas

Com 13 palcos espalhados pela cidade, o Réveillon 2026 promete a maior festa de Ano Novo do mundo com novidades tecnológicas, megashows e ocupação hoteleira acima de 65%.

IMAGENS PARA O SITE (12)
Motorista morre após arrastão terminar em tiroteio entre criminosos e policiais penais em Benfica

Vítima foi rendida por criminosos antes de ser atingida no confronto; viatura da Seap foi alvejada e um suspeito acabou preso após ser baleado.