Foto: Reprodução/Redes sociais
O sargento da Aeronáutica Alexandre da Costa Piedade morreu nesta sexta-feira (2) após sofrer um ataque brutal na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O militar havia saído do trabalho fardado e, antes de seguir para casa, parou para tomar café em um estabelecimento local. Enquanto se encontrava no local, um homem se aproximou de moto, desembarcou armado com uma faca e iniciou o ataque.
Testemunhas relataram que o agressor confundiu o sargento com um policial militar. A vítima recebeu pelo menos oito facadas no rosto, pescoço e costas. Mesmo tentando se defender, Alexandre morreu na Rua 50, área conhecida como Vila dos Sargentos, antes da chegada do socorro. O ataque gerou pânico entre os moradores da região.
Traficantes espancam suspeito após descoberta da verdadeira identidade da vítima
Logo após o crime, o agressor fugiu para a comunidade do Barbante, também localizada na Ilha do Governador. Lá, ele informou aos traficantes que havia matado um policial. No entanto, ao descobrirem que a vítima era, na verdade, um sargento da Aeronáutica, os criminosos o espancaram violentamente. Em seguida, abandonaram o suspeito ferido na Estrada das Canárias.
Moradores da região acionaram a Polícia Militar, relatando um possível sequestro. Ao chegar ao local, os agentes encontraram o homem gravemente ferido e o identificaram como o autor do ataque contra o militar. Ele recebeu atendimento médico e foi levado sob custódia para o Hospital Municipal Evandro Freire, onde permanece internado.
Suspeito também pertence à Aeronáutica, diz defesa
A defesa de Lucas Nascimento Freire, identificado como o autor do ataque, afirmou que o cliente também é sargento da Força Aérea Brasileira. No entanto, devido ao estado de saúde de Lucas, os advogados ainda não conseguiram falar com ele. A motivação do crime segue em investigação pela Polícia Civil, que busca entender se houve premeditação ou apenas confusão de identidade.
Embora o suspeito esteja sob custódia, a confirmação oficial sobre sua ligação com a Aeronáutica e a real intenção por trás do ataque ainda depende de novos depoimentos e provas. O caso gerou grande repercussão entre os militares e levanta discussões sobre segurança, identidade fardada e violência urbana.
Fonte: g1.globo.com