O setor de serviços não financeiros no Rio de Janeiro manteve seu ritmo de expansão em 2023, com o número de pessoas ocupadas subindo de 1,3 milhão para 1,4 milhão. A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2023, divulgada pelo IBGE, revela que o estado registrou 134 mil empresas ativas, que movimentaram R$ 61,5 bilhões em remunerações e acumularam
R$ 345,7 bilhões em receita bruta, consolidando o setor como protagonista da recuperação econômica local.
Crescimento e desempenho no estado
O número de pessoas ocupadas no setor de serviços não financeiros do Rio de Janeiro cresceu significativamente, passando de 1,3 milhão em 2022 para 1,4 milhão em 2023.
Segundo a PAS 2023, o estado conta com aproximadamente 134 mil empresas ativas, que juntas pagaram R$ 61,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
A receita bruta acumulada no estado atingiu R$ 345,7 bilhões, com 23,2% dessa receita originados nos serviços profissionais, administrativos e complementares.
O Rio ocupa o segundo lugar no ranking nacional de receita bruta, com 10% do total, atrás apenas de São Paulo (45%), seguido por Minas Gerais (7,8%), Paraná (5,5%) e Rio Grande do Sul (4,7%).
Principais segmentos e emprego
O segmento mais expressivo no estado é o de serviços profissionais, administrativos e complementares, com mais de 50 mil empresas, abrangendo desde agências de viagem a serviços de segurança patrimonial, paisagismo e apoio empresarial.
Os setores de alojamento e alimentação (cerca de 20,8 mil empresas) e informação e comunicação (13,6 mil) vêm logo depois em representatividade.
Em termos de empregos, o setor profissional administrativo lidera com mais de 564 mil trabalhadores, seguido pelo alojamento e alimentação com quase 252 mil postos de trabalho.
Por receita bruta: serviços profissionais/administrativos e complementares registraram R$ 80,2 bilhões, informação e comunicação R$ 69 bilhões, e outros transportes R$ 59 milhões.
Panorama nacional
No Brasil, o setor de serviços não financeiros alcançou um recorde de 15,2 milhões de empregos em 2023, alta de 7,1% sobre 2022, e 18,3% acima do nível pré-pandemia (2019).
Das 34 atividades observadas na PAS, cinco concentraram 47% dos empregos: alimentação (1,8 milhão), técnico-profissionais, paisagismo, escritórios e transporte de cargas.
O total de empresas chega a 1,7 milhão, que pagaram R$ 592,5 bilhões em remunerações, uma média de 2,3 salários mínimos por funcionário.
Potências como São Paulo (45%) e Rio (10%) dominam a receita bruta nacional. Houve mudança no segmento líder em receita líquida: serviços profissionais, administrativos e complementares passaram a liderar com 29,2%, superando transportes e correios (28,1%).
Importância da PAS
A Pesquisa Anual de Serviços é realizada pelo IBGE desde 1998 e analisa a estrutura das empresas de serviços não financeiros em todo o país. O setor é um dos principais motores do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego formal, destacando-se pela diversidade de atividades e pelo peso na economia nacional. Os dados da PAS orientam gestores públicos, empresários e instituições na formulação de políticas e estratégias de crescimento.
Fontes:
j3news.com
agenciabrasil.ebc.com.br