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Ação cumpre 21 mandados no Rio e na Paraíba e investiga milícias, facções, lavagem de dinheiro, coerção eleitoral e contratos usados para manipular o processo democrático.

Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (2/12), a Operação Nova Capistrum para investigar um esquema estruturado que interferia no processo democrático em Macaé, no Norte Fluminense. A ação contou com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro e mobilizou equipes da Delegacia da PF em Macaé. Os agentes cumpriram 21 mandados de busca e apreensão no município e também no estado da Paraíba.

Segundo as apurações, empresários, políticos e servidores públicos articulavam um sistema voltado para influenciar eleições, financiar candidaturas e inserir aliados no poder municipal. As investigações apontam que organizações criminosas e milícias atuavam diretamente na coação de eleitores, no financiamento ilícito de campanhas e no apoio territorial a candidatos que hoje ocupam cargos públicos.

Contratos públicos usados para lavar dinheiro

Os investigadores identificaram empresas ligadas aos suspeitos com contratos ativos na Prefeitura e na Câmara Municipal de Macaé. Conforme a PF, esses contratos serviam como instrumentos para lavar dinheiro e ampliar o fortalecimento político dos articuladores do esquema. Relatórios detalham movimentações que beneficiavam grupos criminosos e redes de apoio mantidas por meio de vantagens financeiras e operacionais.

Infraestrutura clandestina e crimes associados

As diligências revelaram ainda o uso de empresas clandestinas de internet e distribuidoras de gás para sustentar atividades ilícitas. A PF aponta que o grupo também praticava peculato, caixa dois eleitoral e ameaças contra candidatos independentes, especialmente em regiões dominadas por milícias e facções.

Entre os alvos, estão indivíduos associados ao tráfico de drogas e lideranças com domínio territorial em comunidades locais. Documentos do Conselho de Controle de Atividades Financeiras indicam movimentações que totalizam centenas de milhões de reais, o que reforça o alcance financeiro da organização investigada.

Crimes identificados

Os investigados poderão responder por corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de infrações associadas aos esquemas políticos e territoriais identificados durante a operação.

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