Luiz Antônio Silva Santos, conhecido como Índio • Divulgação/FERJ
Morreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, o ex-árbitro Luís Antônio Silva Santos, conhecido como Índio. Ele tinha 55 anos e estava internado desde julho para tratar um câncer. O estado de saúde piorou nas últimas semanas até a confirmação do óbito.
Índio foi um personagem importante da arbitragem nacional. Começou na FERJ em 1995 e chegou ao quadro da CBF três anos depois. Em 2004 se tornou aspirante Fifa e permaneceu na posição até 2008. Sua trajetória marcou gerações de torcedores e profissionais do futebol.
Atuação fora dos gramados
Após se afastar da elite da arbitragem, Índio assumiu outros papéis no esporte e na gestão pública. Em 2020 atuou como instrutor na preparação dos árbitros cariocas durante a pandemia, ajudando no desenvolvimento técnico de novos profissionais.
Antes de ser internado, ocupava um cargo na Secretaria de Integração Metropolitana da Prefeitura do Rio, na gestão Eduardo Paes. Mesmo exercendo a função pública, seguia apitando partidas amadoras e participava de projetos sociais que levavam educação física para pessoas com deficiência.
Homenagens e nota oficial
A FERJ lamentou a perda. Em nota, a entidade afirmou que se solidariza com amigos e familiares do ex-árbitro e destacou sua contribuição ao futebol do estado:
“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro lamenta o falecimento do ex-árbitro da FERJ e da CBF, Luiz Antônio Silva dos Santos, conhecido como Índio, aos 55 anos.
A FERJ se solidariza com todos os seus amigos e familiares.”
A morte de Índio mobilizou nomes do esporte, ex-colegas de arbitragem e profissionais que conviveram com ele ao longo das últimas décadas.