A Polícia Civil prendeu neste sábado (6) um jovem de 19 anos, apontado como integrante de uma quadrilha responsável por sequestros-relâmpagos contra motoristas de aplicativo em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O suspeito foi localizado e detido dentro de um estabelecimento comercial em São Gonçalo, após monitoramento da 82ª DP. Segundo as investigações, o grupo atraía as vítimas com perfis falsos, rendia os motoristas durante as corridas e realizava transferências bancárias com os celulares roubados. Um dos envolvidos continua foragido.
Como a quadrilha atuava
De acordo com a investigação, os crimes ocorreram ao longo de janeiro e apresentavam sempre o mesmo padrão. Para atrair os motoristas de aplicativo, os criminosos criavam contas falsas nas plataformas de transporte. Assim que a corrida era iniciada, os motoristas eram surpreendidos por membros da quadrilha, que agiam armados com réplicas de pistola ou facas.
As vítimas eram encapuzadas, amarradas e ameaçadas, enquanto os criminosos acessavam os aplicativos bancários de seus celulares e realizavam transferências instantâneas para contas pessoais ou de comparsas.
Após concluírem os saques, os criminosos abandonavam os motoristas em áreas isoladas de Maricá, algumas de difícil acesso. Os veículos roubados geralmente reapareciam dias depois, também abandonados.
Identificação dos envolvidos
A Polícia Civil identificou quatro participantes da quadrilha:
- Dois homens já foram presos, incluindo o jovem detido este sábado;
- Um menor de idade foi apreendido;
- Um quarto suspeito segue foragido e está sendo procurado.
As diligências prosseguem para capturar o último envolvido e recuperar valores desviados durante os sequestros-relâmpagos.
Prisão em São Gonçalo
O jovem preso neste sábado foi encontrado em São Gonçalo, após monitoramento dos agentes da delegacia de Maricá. Ele foi surpreendido dentro de um estabelecimento comercial e não ofereceu resistência. Os investigadores afirmam que o suspeito atuava diretamente na abordagem e na cooptação das vítimas.
Os policiais reforçaram que a quadrilha pode estar ligada a outras ocorrências semelhantes na Região Metropolitana, e novos depoimentos estão sendo coletados.