Pesquisar
ALERJ - Transforma sua vida

Entidades alertam para desequilíbrio aeroportuário no RJ e defendem manutenção do teto de passageiros, enquanto governo federal sinaliza mudança para 2026.

Foto: Rafael Nascimento / g1 Rio

A Fecomércio-RJ e a Firjan se posicionaram contra a flexibilização do limite de voos no Aeroporto Santos Dumont.
Segundo as entidades, a medida pode desequilibrar o sistema aeroportuário e afetar negativamente a economia fluminense.

Além disso, as federações defendem que a atual restrição fortaleceu o Aeroporto Internacional Tom Jobim e ampliou resultados econômicos no estado.

Simbiose entre Santos Dumont e Galeão

Para a Fecomércio-RJ, Santos Dumont e Galeão operam de forma complementar.
Assim, qualquer ampliação em um terminal tende a gerar perdas diretas no outro.

O engenheiro Delmo Pinho afirmou que a flexibilização penalizaria o Galeão, considerado o aeroporto com maior capacidade operacional do país.
Segundo ele, pistas maiores e logística adequada garantem desempenho superior no terminal internacional.

Temor de impactos econômicos

De acordo com a Fecomércio-RJ, setores estratégicos podem sofrer prejuízos.
Entre eles, turismo, comércio e serviços aparecem como os mais vulneráveis.

Em nota oficial, a entidade defendeu a manutenção do limite de 6,5 milhões de passageiros anuais no Santos Dumont.
Além disso, classificou qualquer mudança como inoportuna e contrária ao interesse público.

Declaração do governo reacende debate

A discussão voltou ao centro do debate após declaração do ministro Silvio Costa Filho, do Ministério de Portos e Aeroportos.
Ele afirmou que o volume de passageiros no Santos Dumont deve crescer em 2026.

Diante disso, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, criticou publicamente qualquer alteração no teto atual.

Dados econômicos reforçam restrição, diz Firjan

Para a Firjan, os dados confirmam que a limitação funcionou.
O gerente de infraestruturas Isaque Ouverney destacou crescimento acima da média nacional no transporte de passageiros e cargas.

Segundo ele, essa coordenação fortaleceu a economia do Rio.
Além disso, reforçou que cada aeroporto possui vocações distintas e complementares.

Especialistas apontam interesses de mercado

O diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, avaliou que o debate envolve interesses das companhias aéreas.
No entanto, ele defendeu respeito à lógica de coordenação do sistema aeroportuário.

Segundo Quintella, a legislação garante liberdade de mercado, mas exige equilíbrio para não comprometer o Galeão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

Vítima sem envolvimento em briga foi atingida por disparo próximo ao Posto 12, na Zona Oeste do Rio

Traficante era alvo de ofensiva que neutralizou 117 criminosos nos complexos do Alemão e da Penha

Últimas notícias
IMAGENS PARA O SITE
Piloto de avião que caiu em Copacabana estava no primeiro dia de trabalho

Aeronave monomotor caiu no mar após deixar o Aeroporto de Jacarepaguá. Investigação apura as causas do acidente fatal.

IMAGENS PARA O SITE (13)
Alerj promulga novas leis após derrubada de vetos do executivo no Rio de Janeiro

assembleia derruba vetos do governo e promulga 10 leis que impactam segurança pública, saúde, transporte e direitos do consumidor

IMAGENS PARA O SITE (12)
Agora é Lei: Refugiados e resgatados da escravidão terão vagas de emprego no Rio de Janeiro

lei sancionada por cláudio castro garante reserva de vagas em empresas prestadoras de serviço ao estado do Rio