Conjunto do Brasil de ginástica rítmica na final da série mista do Mundial: prata — Foto: Ivan Carvalho/CBG
A equipe formada por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves, sob comando da treinadora Camila Ferezin, entrou em quadra como a primeira entre as oito finalistas. Com sincronia perfeita e técnica apurada, o grupo somou 28.550 pontos e superou favoritas como China (28.350) e Japão (27.350).
O resultado, porém, só foi definido após a apresentação da Ucrânia, que, mesmo com um erro visível, somou 28.650 e garantiu o ouro. A China completou o pódio em terceiro.
Segunda medalha em dois dias
A prata coroou um fim de semana memorável para a ginástica rítmica brasileira. No sábado (23), o conjunto já havia feito história ao conquistar outra prata inédita na prova olímpica, que soma os desempenhos da série simples e da série mista. O ouro ficou com o Japão e o bronze com a Espanha.
Na final deste domingo, no entanto, o Brasil não repetiu o mesmo desempenho na série simples com cinco fitas e terminou em sexto lugar. O pódio dessa disputa foi formado por China (ouro), Japão (prata) e Espanha (bronze).
Brilho também no individual
O Mundial marcou ainda o melhor resultado do país no individual geral. Bárbara Domingos, conhecida como Babi, terminou em nono lugar, alcançando a melhor classificação brasileira da história. Geovanna Santos também representou o Brasil e completou a participação no torneio com boas séries.
Legado do Mundial no Rio
Esta foi a primeira vez que o Mundial de Ginástica Rítmica ocorreu na América do Sul, consolidando o Rio de Janeiro como sede de grandes competições internacionais. Em 2026, a competição será realizada em Berlim, na Alemanha.
Fonte: oglobo.globo.com