Foto: Reprodução/TV Globo
Um incêndio de grande porte atingiu, nesta quarta-feira (3), o Pavilhão 43 da Ceasa, em Irajá, na zona Norte do Rio. As chamas começaram ainda na madrugada e se espalharam rapidamente, enquanto diversos vídeos registravam a intensidade do fogo. As imagens também mostraram lojas atingidas, além de caminhões estacionados em frente ao galpão. Em uma das gravações, um curto-circuito aparece como possível início das chamas.
Embora o incêndio esteja parcialmente controlado, a operação continua extensa. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 1h40 e, desde então, mobiliza uma força-tarefa com 110 militares, 31 viaturas e equipes de 14 quartéis. A corporação também utiliza um drone para monitorar áreas internas do pavilhão, o que acelera a identificação de focos restantes.
Acesso difícil e material altamente inflamável
Os bombeiros relatam que enfrentam grande dificuldade para acessar os 28 boxes do Pavilhão 43, que armazenam materiais infláveis e altamente combustíveis. Esses itens mantêm o fogo intenso em alguns setores, mesmo após horas de combate. Além disso, quatro bombeiros passaram mal por exaustão, foram levados ao hospital e receberam alta após avaliação.
Ações integradas e apoio externo
Enquanto isso, outras instituições reforçam a resposta à emergência. A Águas do Rio enviou dois caminhões-pipa para garantir abastecimento contínuo durante o combate às chamas. A CET-Rio, a Guarda Municipal e a Comlurb atuam na região para organizar o trânsito, orientar motoristas e garantir a limpeza das áreas externas. A Comlurb informou que sua atuação se limita à remoção de resíduos na via pública, visto que o interior do pavilhão permanece sob responsabilidade do Corpo de Bombeiros.
Impactos no trânsito e alerta aos motoristas
Apesar da fumaça intensa, o Centro de Operações do Rio afirma que não há retenções significativas nas vias próximas. Contudo, agentes recomendam que motoristas evitem a área, principalmente porque bloqueios podem ser implementados a qualquer momento. A Avenida Brasil, que fica ao lado da Ceasa, não foi atingida e segue com tráfego normal.