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Família protesta em frente ao fórum e denuncia manobras jurídicas. Estudante grávida foi assassinada a tiros em 2023, em frente à própria casa.

Foto: Reprodução
O júri popular que julgaria os três acusados pelo assassinato de Letycia Peixoto foi adiado nesta quarta-feira (21). O novo advogado de Gabriel Machado Leite, um dos réus, alegou não ter tido tempo hábil para preparar a defesa, além de já possuir outro compromisso profissional. A Justiça aceitou o pedido.

Gabriel, apontado como intermediador do crime, assumiu novo defensor no último dia 15. Ele teria feito a ligação entre o mandante do homicídio e os executores. O acusado estava em prisão domiciliar, mas voltou à cadeia em fevereiro deste ano, após violar as regras do monitoramento eletrônico ao usar indevidamente a tornozeleira.

Além dele, também seriam julgados o piloto da moto usada no crime e o autor dos disparos.

Letycia Peixoto Fonseca estava grávida de 8 meses quando foi atingida por vários tiros em Campos — Foto: Reprodução redes sociais e circuito de segurança

Família da vítima protesta e cobra justiça
Durante a manhã, familiares de Letycia organizaram uma manifestação em frente ao Fórum de Campos. Com cartazes e palavras de ordem, eles exigiram que o processo avance e que o crime não seja esquecido.

A mãe da jovem, Cíntia Peixoto, que também foi baleada no ataque, desabafou sobre a dor da espera. “É uma angústia que só aumenta. A gente sofre demais com esses adiamentos. Parece que a justiça nunca chega”, disse.

O tio da vítima, Célio Peixoto, que socorreu Letycia e a levou ao Hospital Ferreira Machado, também relatou o sofrimento da família. “Não são só os criminosos que estão presos. A nossa família também ficou aprisionada na dor.”

Crime brutal chocou a cidade
Letycia Peixoto, estudante e grávida, foi assassinada a tiros em março de 2023, em frente à sua casa. Um parto de emergência foi realizado, mas o bebê, Hugo, também não sobreviveu. O caso causou comoção em Campos e segue sem desfecho na Justiça.

Segundo a investigação, o mandante do crime, Diogo Nadae, será julgado separadamente devido a recursos apresentados por sua defesa. Enquanto isso, a família clama por justiça e por respostas.

Advogado da família critica adiamento
O advogado Márcio Marques, que representa a família de Letycia, lamentou o adiamento. “Infelizmente, a lei permite esse tipo de manobra. É legal, mas extremamente injusto para quem espera justiça há tanto tempo.”

Ainda não há nova data definida para o julgamento dos réus. A família segue acompanhando de perto o andamento do processo, mesmo diante dos obstáculos legais.

Fontes:
g1.globo.com
noticias.r7.com

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