A bala entrou pela axila de Alan Silva Carvalho e saiu no peito — Foto: Reprodução/TV Globo
Na última quinta-feira (18), um motorista de aplicativo foi baleado durante uma corrida nos bairros de Barros Filho e Pavuna, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O profissional, identificado como Alan Silva Carvalho, se recusou a seguir para um destino diferente do indicado no aplicativo, o que desencadeou uma discussão com os passageiros. Após a negativa, um dos ocupantes sacou uma arma e disparou contra o condutor.
Discussão teve início na estação da Pavuna
Segundo relato da vítima, a corrida tinha como destino a estação de Metrô da Pavuna. No entanto, ao chegarem ao local, os passageiros exigiram que o motorista os levasse até uma rua deserta e sem sinalização, afirmando que ali fariam o pagamento. Alan recusou, alegando risco de segurança, e tentou encerrar a corrida.
Nesse momento, um dos criminosos, que estava no banco traseiro, sacou uma arma. Houve uma luta corporal com o carro ainda em movimento. Durante a briga, o suspeito atirou. A bala entrou pela axila de Alan e saiu pelo peito, perfurando o pulmão e quebrando algumas costelas.
Condutor perdeu o controle do carro e foi roubado
Mesmo ferido, o motorista tentou manter o controle do veículo, mas acabou colidindo. Durante a fuga, os agressores levaram o celular da vítima. “Antes de eu ter qualquer reação, eles me balearam. A bala entrou aqui pela axila, transpassou todo o peito, quebrou algumas costelas, perfurou meu pulmão e saiu”, relatou Alan em entrevista.
Socorro e estado de saúde
Populares que passavam pelo local acionaram o socorro. Alan foi levado inicialmente à UPA de Costa Barros e depois transferido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, seu estado de saúde é estável e ele permanece sob cuidados médicos.
99 bloqueia passageiro e presta assistência
Em nota, a empresa 99 lamentou o ocorrido e informou que, assim que recebeu o relato do crime, acionou sua equipe de segurança para prestar suporte ao motorista. A companhia também ofereceu orientações sobre o uso do seguro, que cobre despesas médicas e suporte psicológico.
Além disso, o perfil do passageiro responsável por solicitar a corrida foi bloqueado preventivamente. A 99 afirma estar colaborando com a investigação conduzida pela 39ª DP (Pavuna), que já iniciou a coleta de imagens de câmeras e depoimentos.
Fontes:
g1.globo.com