O Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, Rio de Janeiro, alcançou um marco significativo nesta sexta-feira (31): 7 milhões de visitantes desde sua inauguração, em dezembro de 2015. A comemoração ocorre a poucos meses do seu décimo aniversário, com uma série de ações especiais. Para celebrar, a instituição ofereceu fotos instantâneas em cartões personalizados, proporcionando uma recordação única aos visitantes presentes no dia.
A visitante número 7 milhões foi uma menina de 4 anos, Vitória Santiago, que mora na Ilha do Governador. Ao passar pelo átrio do museu às 11h30, ela foi surpreendida por balões festivos, bolo e brindes. Sua mãe, Susane Marins, disse que a visita se tornou uma experiência ainda mais inesquecível pela surpresa. “Foi emocionante vir ao Museu do Amanhã pela primeira vez e acontecer isso. Será marcante na minha vida, e na dela também”, destacou.
O Museu do Amanhã se destaca não apenas pela beleza de seu projeto, assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, mas também pela diversidade de seu público. Mais de 40% dos visitantes não frequentam museus regularmente, e 22% escolheram a instituição como sua primeira experiência em um museu.
Cristiano Vasconcelos, diretor executivo do Museu do Amanhã, expressou sua felicidade pela marca alcançada. “Alcançar 7 milhões de visitantes, especialmente às vésperas do nosso aniversário de 10 anos, é um motivo de grande orgulho. O Museu se consolidou como um dos maiores legados olímpicos da cidade e como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul”, afirmou.
O Museu tem um histórico de exposições bem-sucedidas, como a atual ‘Sonhos: História, Ciência e Utopia’, que já foi visitada por mais de 60 mil pessoas. Além disso, oferece uma vasta programação educativa, com mais de mil atividades realizadas, entre palestras, workshops e oficinas, que envolveram mais de 48 mil participantes.
O Museu também promove ações voltadas para a comunidade local, como o Programa de Vizinhos, com mais de 7 mil inscritos, e iniciativas culturais como o ‘Arraiá dos Amigos’ e ‘Resenha Black Bom’. O secretário de Cultura da Prefeitura do Rio, Lucas Padilha, ressaltou a importância do Museu como um ponto de integração entre ciência, arte e cultura, abordando questões ambientais e climáticas de forma acessível para todas as idades.
Nos últimos anos, o Museu do Amanhã se tornou um espaço de relevância para debates sobre o futuro, recebendo líderes internacionais, ativistas e cientistas. A instituição também realiza eventos como o ‘Esquenta COP’, que já tem sua segunda edição programada para 2025 e discutirá temas da Conferência do Clima COP30, que acontecerá em Belém.
Com um foco constante em acessibilidade, o Museu oferece iniciativas como o programa ‘Brincar é Ciência’, além de visitas mediadas para pessoas com deficiência. O projeto ‘Entre Museus Acessíveis’ é um exemplo da dedicação à inclusão e é detentor do Selo de Acessibilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Museu do Amanhã funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada gratuita às terças-feiras e ingressos a R$10 nos dias 10 de cada mês. Os ingressos podem ser adquiridos no local ou no site oficial da instituição.
Fontes: diariodorio.com/brasilturis.com.br