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Empresário é condenado por abuso de poder econômico e político; defesa alega falta de provas e promete recorrer.

Pablo Marçal publicou um vídeo no qual dá a entender que teria sido conrtatado pelo SBT para ter seu próprio programa; emissora nega • RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça Eleitoral de São Paulo declarou o influenciador e empresário Pablo Marçal (PRTB) inelegível por oito anos. A decisão, assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, aponta abuso de poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação e arrecadação irregular de recursos durante a campanha municipal de 2024. Marçal disputou a Prefeitura de São Paulo e terminou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos.

O que levou à condenação

A acusação partiu de duas ações movidas pelo PSB e pelo PSOL, que apontaram que Marçal ofereceu apoio político a candidatos a vereador em troca de doações de R$ 5 mil via Pix. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o ex-candidato declarou:

“Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, ela vai mandar um Pix de R$ 5 mil para minha campanha. Fez a doação, eu mando o vídeo.”

O magistrado considerou essa prática uma grave violação dos princípios eleitorais. Segundo ele, Marçal usou as redes para disseminar desinformação sobre o financiamento de campanhas e atacar adversários.

Defesa de Marçal contesta decisão

Em nota, o empresário afirmou que a condenação “carece de provas” e que sua defesa apresentará recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Durante uma live, Marçal explicou que gravou milhares de vídeos de apoio a candidatos, mas nenhum em troca de dinheiro. Segundo ele, sua equipe jurídica bloqueou qualquer tentativa de comercializar os vídeos.

“Minha campanha foi a mais barata da história, com a maior participação popular. Não houve troca financeira por apoio”, declarou.

Vice na chapa é absolvida

A candidata a vice-prefeita na chapa de Marçal, Antonia de Jesus (PRTB), também foi denunciada, mas a Justiça entendeu que ela apenas se beneficiou indiretamente das ações do empresário. O juiz destacou que Antonia não teve participação ativa no episódio.

Próximos passos

O recurso ao TRE-SP poderá modificar a decisão de primeira instância, mas, até lá, Marçal segue impedido de concorrer a cargos públicos até 2032.

Fontes:
cnnbrasil.com.br
poder360.com.br
terra.com.br

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