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A Polícia Civil do Rio de Janeiro destruiu, nesta segunda-feira (18), uma mansão de luxo pertencente a Joab da Conceição Silva, apontado como chefe do tráfico na comunidade Rua Sete, em Duque de Caxias. Ele é suspeito de ordenar o ataque armado à 60ª Delegacia de Polícia (DP), no bairro Campos Elíseos, ocorrido no último sábado (15). Além da residência, um depósito de bebidas usado para lavagem de dinheiro também foi destruído.
Ataque e retaliação policial
O ataque à delegacia aconteceu na noite de sábado, quando criminosos fortemente armados metralharam o prédio em uma tentativa frustrada de resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato”, e Wesley de Souza do Espírito Santo. Ambos foram presos horas antes e, antes do ataque, transferidos para a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), na Cidade da Polícia.
Durante o confronto, dois policiais ficaram feridos e receberam atendimento no Hospital Adão Pereira Nunes, sendo liberados posteriormente. Um dos criminosos morreu no local e, até agora, 20 suspeitos foram presos por envolvimento na investida contra a delegacia.
Destruição da mansão e depoimento do governador
A demolição da mansão e do depósito foi amplamente divulgada pelo governador Cláudio Castro (PL), que reafirmou sua posição contra o crime organizado. “A resposta do Estado será dura e exemplar. Quem der abrigo a esse criminoso será tratado como cúmplice”, afirmou em suas redes sociais.
Reação das autoridades
A polícia segue monitorando regiões controladas por facções criminosas e deve realizar novas operações nos próximos dias. O objetivo é sufocar financeiramente o tráfico e reduzir sua influência em comunidades da Baixada Fluminense.
Fonte: sbtnews.sbt.com.br/oantagonista.com.br