Foto: Getty Images & Alexandre Loureiro/AGIF
O Estado do Rio de Janeiro terá ponto facultativo nesta quarta-feira (17), data marcada por duas finais envolvendo os gigantes Flamengo e Vasco. A medida, válida a partir do meio-dia, será publicada no Diário Oficial desta terça (16).
O prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou o decreto para a capital, e o governador Cláudio Castro (PL) ampliou a decisão para todo o estado. Ambos destacaram o caráter simbólico do dia para o esporte e a torcida fluminense.
Dois jogos, um só estado mobilizado
O Flamengo enfrenta o Paris Saint-Germain (PSG) às 14h, no Catar, pela final do Intercontinental. À noite, o Vasco encara o Corinthians às 21h30, em São Paulo, na ida da final da Copa do Brasil. As partidas terão transmissão da TV Globo.
Eduardo Paes comemorou a coincidência esportiva com bom humor. “Ainda bem que o prefeito é vascaíno e o governador é flamenguista!”, escreveu nas redes sociais. O prefeito pediu que a população torça “com responsabilidade e respeito”.
Pouco depois, Cláudio Castro reforçou o anúncio: “Quarta-feira é dia de Flamengo e de Vasco, não Flamengo x Vasco! Eu e o prefeito Eduardo Paes já tratamos o ponto facultativo a partir de 12h em todo o RJ.”
Comércio mantém atividades normais
Apesar da liberação parcial do expediente público, o comércio carioca seguirá funcionando normalmente. O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas (CDLRio) confirmaram que as lojas não terão alteração de horário.
O presidente das entidades, Aldo Gonçalves, reconheceu a importância do futebol para a cultura do Rio, mas alertou para o impacto econômico da medida. “As vendas de Natal e de fim de ano são essenciais para a recuperação do comércio. A movimentação nesta época é decisiva para os negócios e para quem trabalha no setor”, afirmou.
Equilíbrio entre celebração e economia
Com o decreto, o governo fluminense busca equilibrar o incentivo à paixão esportiva e a manutenção da rotina econômica. O ponto facultativo não obriga empresas privadas a liberar funcionários, ficando a critério de cada empregador.
As autoridades recomendam que o público acompanhe as partidas de forma segura e evite aglomerações, principalmente em bares e áreas públicas.