O Aeroporto Santos Dumont, localizado no Centro do Rio de Janeiro, foi fechado para pousos e decolagens na manhã desta terça-feira (30) após o registro de um vazamento de óleo em sua pista. O incidente ocorreu quando um veículo de serviço derramou óleo próximo à cabeceira, área crucial tanto para o pouso quanto para a decolagem das aeronaves. Equipes da Infraero ainda trabalham na limpeza da pista, sem previsão exata de liberação das operações.
Até as 9h, 42 voos haviam sido cancelados e pelo menos 12 apresentavam atrasos. Além disso, sete voos foram desviados para o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador. Passageiros relataram filas no saguão e aguardavam definições sobre seus voos desde o início da manhã, com alguns permanecendo dentro das aeronaves até que novas orientações fossem dadas.
O impacto se espalhou para outros aeroportos do país. Em Belo Horizonte, um voo foi cancelado e dois sofreram atrasos; em Brasília, dois voos destinados ao Santos Dumont não decolaram; em Campinas, pelo menos dois voos de Viracopos foram cancelados; e em São Paulo, a ponte-aérea de Congonhas teve pelo menos 11 voos para o Rio cancelados.
Segundo a Infraero, o vazamento não comprometeu a estrutura do terminal nem representou risco para passageiros e tripulantes. A empresa reforçou que as operações serão retomadas assim que a pista estiver completamente limpa e segura. O aeroporto registrou alta movimentação de passageiros nesta terça, e equipes trabalham em regime de mutirão para acelerar a normalização do tráfego aéreo.
Especialistas em aviação ressaltam que derramamentos de óleo em pistas são considerados situações críticas, pois afetam diretamente a aderência dos pneus das aeronaves, podendo comprometer pousos e decolagens. A Infraero orienta que passageiros monitorem o status de seus voos e busquem alternativas, como o Galeão ou transporte terrestre, enquanto a situação não é regularizada.