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Presidente dos EUA impõe novas taxas e cita Brasil entre países que “cobram demais”; China e vizinhos reagem com medidas retaliatórias.

Guerra comercial entre Trump e Xi Jinping se acirra com anúncio de novas tarifas em março. Fotos: ROBERTO SCHMIDT / AFP e Pedro PARDO / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a guerra comercial ao anunciar tarifas adicionais para diversos países, incluindo China, Brasil, México e Canadá. Em um discurso no Congresso, ele justificou as medidas como uma estratégia para fortalecer a economia americana e incentivar a produção interna.

As novas tarifas incluem uma alíquota de 25% sobre todos os produtos importados do Canadá e México, além de uma taxa de 10% para itens chineses. Trump também mencionou o Brasil como um dos países que impõem tarifas “injustas” aos Estados Unidos, embora não tenha detalhado sanções específicas contra o país sul-americano.

Retaliação da China e reação dos vizinhos

A China respondeu rapidamente às tarifas impostas pelos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores chinês anunciou taxas de 10% e 15% sobre produtos agrícolas americanos, como soja, trigo e frango. O porta-voz do governo chinês, Lin Jian, afirmou que Pequim não recuará diante da escalada do conflito comercial.

México e Canadá também se posicionaram contra as tarifas. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, garantiu que seu país já tem um plano para enfrentar os impactos da medida. No Canadá, a chanceler Mélanie Joly classificou as sanções como uma “ameaça existencial” para a economia do país e alertou para o risco de milhares de empregos serem afetados.

Impactos na economia e no mercado financeiro

A decisão de Trump gerou incertezas no mercado financeiro. Após o anúncio, Wall Street registrou forte queda, com o índice Dow Jones recuando 1,48% e o Nasdaq caindo 2,64%. Especialistas alertam que os custos das novas tarifas devem ser repassados aos consumidores americanos, pressionando ainda mais a inflação.

Além do setor agrícola, as novas medidas impactam fabricantes de máquinas, automóveis, eletrodomésticos e produtos químicos. O Conselho Empresarial Estados Unidos-China alertou que as tarifas podem prejudicar empresas, consumidores e agricultores americanos, além de comprometer a competitividade do país.

Elon Musk e o Departamento de Eficiência Governamental

Durante seu discurso, Trump mencionou o empresário Elon Musk, elogiando seu trabalho à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Segundo Trump, a iniciativa busca reduzir custos, eliminar burocracia e desmantelar agências governamentais consideradas ineficientes. No entanto, críticos apontam que o DOGE está sob escrutínio judicial devido a possíveis violações de leis de privacidade e direitos trabalhistas.

Conclusão

As novas tarifas impõem desafios tanto para os parceiros comerciais dos EUA quanto para a própria economia americana. Enquanto Trump defende a medida como um incentivo para a indústria nacional, adversários políticos e economistas alertam para impactos negativos no comércio global e no bolso dos consumidores. A escalada da guerra comercial pode trazer novos desdobramentos nas próximas semanas.

Fontes:
cartacapital.com.br
infomoney.com.br
bloomberglinea.com.br

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