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Plataforma amplia presença em Santa Catarina e projeta mil vendedores no primeiro trimestre.

Santa Catarina é o maior fabricante de vestuário do país | Foto: David Becker / Getty Images via AFP / CP
Shein está intensificando sua estratégia de expansão no Brasil para reduzir a dependência de importações e minimizar os impactos da nova taxa do governo federal sobre compras internacionais. O marketplace da empresa, que já representa 60% das vendas no país, se tornou a principal aposta para manter o crescimento.

Expansão foca em Santa Catarina e outros estados

Depois de iniciar suas operações no marketplace em São Paulo e expandir para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a Shein agora prioriza Santa Catarina. O estado, conhecido por sua forte indústria têxtil, deve atingir mil vendedores cadastrados até o fim de março. Atualmente, cerca de 600 lojistas locais já utilizam a plataforma.

A estratégia também inclui a expansão para outras regiões, como Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Rio Grande do Sul. A meta da empresa é que 85% das vendas no Brasil venham de vendedores nacionais até o final de 2026.

Marketplace cresce para driblar tributação

A decisão de acelerar o marketplace vem em um momento de mudanças no comércio eletrônico. Desde agosto de 2024, o governo federal passou a cobrar 20% de imposto sobre compras de até US$ 50 e 60% para valores superiores, além do ICMS de 17%. Com isso, muitas pessoas perderam acesso a produtos internacionais mais baratos.

Para manter a competitividade, a Shein triplicou o número de vendedores cadastrados desde novembro de 2023, atingindo 30 mil lojistas em fevereiro de 2025. A expectativa é encerrar o ano com 50 mil vendedores e ampliar ainda mais o marketplace, que hoje é responsável por mais da metade do faturamento da empresa no Brasil.

Produção nacional enfrenta desafios

Apesar da ampliação do marketplace, a Shein também busca fortalecer sua produção local. A meta é contar com 2 mil fábricas parceiras até 2026, mas até agora, apenas 300 foram cadastradas. Um dos desafios é a falta de polos industriais integrados, o que torna a logística mais complexa e encarece os custos.

A empresa também enfrenta dificuldades com fornecedores. Em junho de 2023, a Shein anunciou uma parceria com a Coteminas para produção local, mas a empresa entrou em recuperação judicial em maio de 2024, o que atrasou os planos.

Para minimizar esses problemas, a Shein está investindo em estoques de tecidos no Brasil, buscando acelerar o tempo de produção e entrega. A produção local também permite reduzir custos logísticos e melhorar o atendimento ao consumidor.

Regra do marketplace e custos para lojistas

Os vendedores que desejam entrar na plataforma passam por um processo de seleção. A Shein exige que eles tenham CNPJ ativo e estejam em conformidade com a legislação tributária brasileira. Além disso, a empresa cobra uma comissão de 16% sobre o valor de cada venda, além de taxas relacionadas ao transporte, que variam conforme o peso dos produtos.

Conclusão

Com a ampliação do marketplace e a aposta na produção nacional, a Shein busca manter seu crescimento no Brasil e minimizar os impactos da nova tributação. Santa Catarina e outros estados são parte fundamental dessa estratégia, garantindo uma maior presença da empresa no comércio nacional.

Fontes:
correiodopovo.com.br
economia.uol.com.br

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