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Com 3,1% de probabilidade de colisão em 2032, agências espaciais monitoram rocha de 40 a 90 metros e avaliam estratégias de defesa.

As chances de o asteroide 2024 YR4 atingir a Terra em 2032 subiram para 3,1%, o maior índice já registrado para um objeto celeste. Descoberto em dezembro de 2024, o asteroide tem entre 40 e 90 metros de diâmetro e pode liberar energia equivalente a 7,7 megatoneladas de TNT. A Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) monitoram sua trajetória, enquanto cientistas buscam dados para refinar cálculos.

Monitoramento constante
Desde sua descoberta, telescópios ao redor do mundo rastreiam o 2024 YR4. Inicialmente, a chance de impacto era de 1 em 83, mas subiu para 1 em 32. Apesar do aumento, especialistas afirmam que a probabilidade pode cair conforme novos dados são coletados. “Apenas porque a probabilidade aumentou, não significa que continuará subindo”, explicou Hugh Lewis, da Universidade de Southampton.

Estratégias de defesa
Caso o risco persista, agências espaciais já estudam medidas para desviar o asteroide. Em 2022, a missão DART da Nasa comprovou que é possível alterar a trajetória de um asteroide ao colidir uma sonda contra ele. Outras opções incluem o uso de tratores gravitacionais, feixes de íons e até explosões nucleares controladas. “Não estamos desprotegidos”, garantiu Richard Moissl, da ESA.

Impacto potencial
Se o 2024 YR4 atingir a Terra, o local do impacto determinará a extensão dos danos. Regiões como Índia, Paquistão, Venezuela e partes da África estão na zona de risco. No entanto, a comunidade científica ressalta que há 97% de chance de o asteroide não colidir com o planeta.

Fonte:
noticias.uol.com.br
revistagalileu.globo.com
super.abril.com.br
g1.globo.com

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