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O documentário “A Conspiração Consumista” e a educadora financeira Ana Leoni revelam os impactos do consumismo e oferecem dicas para evitar compras impulsivas.

Imagem do documentário A Conspiração Consumista – Divulgação/Netflix

O consumismo, que se caracteriza pela compra excessiva de bens e serviços, tem se intensificado principalmente com o crescimento das redes sociais e das compras online. Consequentemente, muitos consumidores têm sido induzidos a gastar mais do que o necessário.

O documentário “A Conspiração Consumista” investiga as táticas de marketing utilizadas por grandes empresas para incentivar o consumo. Nesse sentido, a produção revela como essas estratégias são projetadas para garantir que os clientes continuem comprando, sem perceberem.

Maren Costa, ex-funcionária da Amazon, compartilha suas experiências sobre como as empresas testam diferentes variações de cores e frases no site para influenciar a decisão de compra dos consumidores. Essas práticas criam uma pressão quase invisível, fazendo com que as pessoas gastem sem refletir adequadamente.

Além disso, o consumismo moderno está frequentemente associado a um desejo de pertencimento social. Em grande parte, isso é alimentado pelas imagens idealizadas que circulam nas redes sociais, as quais incentivam os consumidores a buscar produtos caros para se sentirem parte de um determinado grupo.

Ana Leoni, psicóloga financeira, explica que o consumo impulsivo muitas vezes é uma tentativa de replicar um estilo de vida visto nas redes sociais. Porém, esse comportamento resulta, frequentemente, em sentimentos de frustração e insatisfação. Assim, o impulso de comprar mais não leva necessariamente à felicidade.

Após as compras, muitos consumidores experimentam sentimentos de culpa e arrependimento. Para evitar esse ciclo, Ana Leoni recomenda um simples exercício: coloque o item desejado no carrinho e adie a compra por um mês. Caso ainda deseje o produto depois desse período, provavelmente ele será realmente necessário.

O consumismo também pode gerar sérios problemas financeiros. Para mitigar os impactos negativos, é essencial organizar o orçamento de maneira eficaz. Primeiro, deve-se pagar as contas essenciais. Em seguida, é importante investir uma parte do dinheiro, mesmo que em quantias pequenas. Somente depois, se houver sobra, é que se deve considerar gastar em itens não essenciais.

Além disso, existe um comportamento prejudicial conhecido como “Síndrome do Papai Noel”. Isso acontece quando a vontade de agradar aos outros leva a compras impulsivas, o que pode resultar em um endividamento significativo. Uma solução simples para evitar esse problema é organizar uma troca de presentes, como o “amigo secreto”, o que ajuda a controlar os gastos de maneira saudável.

Fonte:
aventurasnahistoria.com.br
g1.globo.com

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