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Veículos foram usados como barricadas; lixeiras foram incendiadas para bloquear vias na Zona Norte do Rio

Foto: Reprodução/Redes sociais

Na tarde desta quinta-feira (27), criminosos sequestraram cinco ônibus e usaram os veículos para bloquear ruas no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. Além disso, lixeiras e caçambas de lixo foram incendiadas para reforçar o bloqueio. A Polícia Militar informou que a ação foi uma tentativa de desmobilizar a ocupação da PM no Morro São João, que ocorre desde janeiro para evitar confrontos entre facções rivais.

Bloqueio paralisou trânsito e afetou transporte público

Os criminosos interditaram a Rua Barão do Bom Retiro, principal via da região, causando um grande congestionamento e forçando mudanças no transporte público. Pelo menos oito linhas de ônibus precisaram desviar seus itinerários. Entre as afetadas, estão as linhas 232 (Lins x Castelo), 606 (Engenho de Dentro x Terminal Gentileza) e 638 (Marechal Hermes x Saens Peña).

Segundo a Rio Ônibus, o número de veículos sequestrados na cidade já chega a 38 em 2024. Somente nesta semana, 16 coletivos tiveram suas chaves roubadas por criminosos.

Corpo de Bombeiros foi acionado para conter incêndios

O Corpo de Bombeiros foi chamado às 17h15 para apagar o fogo em lixeiras e caçambas de lixo espalhadas pelas ruas. Apesar das chamas, não houve incêndio nos ônibus sequestrados.

Equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) São João foram deslocadas para o local a fim de garantir a ordem e liberar as vias bloqueadas. O policiamento foi reforçado em toda a região para evitar novos ataques.

Ação criminosa se repete pela segunda vez na semana

Essa foi a segunda ação semelhante registrada nesta semana. Na última terça-feira, criminosos usaram nove ônibus para interditar a Rua Barão do Bom Retiro. Além disso, dois coletivos foram atravessados na Rua Vinte e Quatro de Maio.

A PM acredita que os ataques fazem parte de uma estratégia do tráfico para pressionar a retirada dos policiais do Morro São João. O local tem sido palco de conflitos entre facções criminosas e operações policiais nos últimos meses.

Fonte: extra.globo.com/tupi.fm

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