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FAA libera voo do megafoguete após explosão em janeiro; SpaceX promete melhorias para aumentar a confiabilidade da nave.

Imagem: Joe Skipper/Reuters

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos concedeu, nesta sexta-feira, autorização para a SpaceX realizar um novo teste com o Starship. A decisão vem após a explosão do megafoguete durante a missão Flight 7, em janeiro. O próximo voo está programado para segunda-feira, com lançamento a partir da Starbase, no Texas.

O que aconteceu no último teste?

O voo 7 da Starship, ocorrido em 16 de janeiro, começou de maneira promissora. O foguete decolou às 16h37 (horário local) e o propulsor Super Heavy se separou da nave Starship após 2 minutos e 40 segundos, a uma altitude de 91 quilômetros. A SpaceX conseguiu recuperar o booster pela torre Mechazilla, uma façanha de engenharia que garantiu a reutilização do motor Raptor do voo 5.

Porém, a missão foi interrompida quando a nave Ship 33 sofreu falhas consecutivas nos motores. Primeiro, um dos três motores centrais falhou. Logo depois, outros dois desligaram, resultando em uma perda de potência irreversível. Em T+8:26, a nave explodiu a 146 km de altitude, espalhando destroços pelo Oceano Atlântico.

Razões da falha e mudanças no Starship

A SpaceX atribuiu a explosão a um vazamento de oxigênio e combustível acima da tela de proteção contra incêndio do motor da nave. Segundo Elon Musk, a pressão gerada excedeu a capacidade de ventilação, provocando o colapso estrutural.

Para evitar novos incidentes, a empresa realizou diversas modificações. Os flaps dianteiros foram redesenhados para reduzir o aquecimento durante a reentrada. Além disso, melhorias no sistema de propulsão e aviônicos aumentaram a redundância e segurança da nave, permitindo a realização de missões mais complexas, como a transferência de propelente e o retorno ao local de lançamento.

O que esperar do próximo teste?

A missão Flight 8 seguirá uma trajetória suborbital semelhante à anterior. O objetivo é lançar a nave, capturar o propulsor com os braços robóticos da torre e pousar a Starship no Oceano Índico. Pela primeira vez, a SpaceX tentará implantar quatro simulacros de satélites, testando a capacidade de carga útil do veículo.

A FAA confirmou que a SpaceX atendeu a todos os requisitos de segurança, ambientais e de licenciamento. Embora a investigação sobre o incidente do voo 7 ainda esteja em andamento, a empresa recebeu permissão para prosseguir com os testes.

A SpaceX reforça que a Starship é peça fundamental para seus planos de colonização de Marte. Além disso, a NASA planeja usar uma versão modificada do foguete nas missões Artemis, que levarão humanos de volta à Lua.

Fontes:
oglobo.globo.com
terra.com.br
uol.com.br

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