Pesquisar
ALERJ - Transforma sua vida

Deputada Tia Ju propõe a proibição da fabricação e comercialização das gel blasters, após preocupações sobre segurança pública no estado.

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discute nesta quinta-feira, 20 de março, um projeto que pode proibir a fabricação, comercialização e distribuição das armas de gel, também conhecidas como gel blasters. O Projeto de Lei 4.202/24, de autoria da deputada Tia Ju (REP), será votado em primeira discussão. Caso o texto receba emendas parlamentares, o projeto será retirado da pauta.

As gel blasters são réplicas de armas de fogo que disparam bolinhas de gel. Essas pequenas esferas, que se expandem ao serem colocadas em água, funcionam por meio de bateria e sistema de propulsão a mola. Embora sejam consideradas brinquedos, a popularidade desses itens tem gerado crescente preocupação, especialmente com os riscos à segurança pública.

A Preocupação com a Segurança Pública

Em sua justificativa para o projeto, a deputada Tia Ju relembrou casos de violência envolvendo as gel blasters, amplamente divulgados nas redes sociais. Ela destacou episódios como o ataque a um carroceiro de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e o disparo contra um bebê em São Paulo. “Essas “brincadeiras” se transformaram em riscos reais para a população. Jovens e adultos estão simulando confrontos nas ruas e atirando em pessoas desprevenidas”, afirmou a deputada, ressaltando o perigo de confundir esses brinquedos com armas de fogo.

Além disso, Tia Ju alertou para o crescente uso das gel blasters em contextos violentos. Ela afirmou que muitos jovens estão modificando esses brinquedos para que se pareçam com armas reais, o que pode levar a situações de confusão, tanto para a população quanto para as forças de segurança. “Esse tipo de comportamento pode fazer com que a polícia e os cidadãos confundam esses brinquedos com armas de verdade”, completou.

Opiniões de Especialistas e Autoridades

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, também expressou preocupação com o uso de gel blasters, especialmente quando manipulados em grupos. Santos explicou que, embora muitas das armas de gel sejam facilmente identificáveis, outras se assemelham a armamentos utilizados por traficantes, o que pode confundir os policiais durante patrulhamentos. “Essa semelhança pode gerar confrontos e confusões perigosas nas ruas”, afirmou Santos.

A Polícia Civil, no fim do ano passado, realizou uma operação que apreendeu diversos brinquedos do tipo gel blaster. A ação foi baseada em uma lei federal que proíbe a comercialização de simulacros de armas de fogo. Além disso, a polícia está investigando a origem dos brinquedos, com a possibilidade de que alguns sejam provenientes de contrabando.

Fontes: g1.globo.com/diariodorio.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

Ventos fortes e chuva causados pelo ciclone extratropical levaram ao adiamento das apresentações que aconteceriam neste fim de semana na Brava Arena Jockey.

Fenômeno que atua entre Santa Catarina e São Paulo continua influenciando o clima no Rio. Rajadas chegam a quase 80 km/h e provocam quedas de árvores; melhora é esperada a partir de segunda-feira.

Últimas notícias
IMAGENS PARA O SITE (3)
Cientistas criam computador feito de cogumelos shiitake com chip biológico que alcança quase 6 GHz

Experimento da Universidade de Ohio transforma fungos em chips biodegradáveis que funcionam como memória RAM orgânica. Tecnologia promete mudar o futuro da computação e da inteligência artificial.

IMAGENS PARA O SITE (2)
Fluminense vence Mirassol com gol de Kevin Serna e VAR relâmpago; Zubeldía mantém 100% no Maracanã

Com interferência rápida do VAR e gol de Kevin Serna, o Tricolor bateu o Mirassol, chegou aos 50 pontos e segue firme na briga por vaga direta na Libertadores.

IMAGENS PARA O SITE (1)
EUA venderam 20 fuzis de precisão ao Bope do Rio por R$ 800 mil

Venda foi aprovada pelo governo Biden em 2023, apesar de oposição de diplomatas e especialistas em direitos humanos. Armas chegaram ao Brasil em 2024 e custaram US$ 150 mil.