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Suspeito exigia dinheiro para apagar postagens e foi capturado após a prisão de seu comparsa em flagrante.

Finnellon divulgava conteúdo difamatório sobre as vítimas em sua página no Instagram, onde tem mais de 12 mil seguidores Foto/Reprodução

Casimiro de Abreu – A Polícia Civil prendeu o influenciador digital Renan Rocha de Assis, conhecido como Renan Finnellon, por extorsão contra empresários e políticos no município. Ele usava sua página no Instagram, onde tinha mais de 12 mil seguidores, para publicar conteúdos difamatórios e forçar o pagamento de valores para evitar novas postagens.

A prisão aconteceu na segunda-feira (10), em cumprimento a um mandado expedido pela Vara Única de Casimiro de Abreu. A operação foi conduzida pela 121ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Comparsa foi preso em flagrante ao receber pagamento

As investigações avançaram após a prisão de Francirlei Cardoso dos Santos, conhecido como Lelei, no dia 25 de fevereiro. Ele foi detido em flagrante em uma lanchonete no momento em que recebia R$ 3 mil de uma das vítimas. Durante o interrogatório, Lelei revelou detalhes do esquema e apresentou provas como mensagens de WhatsApp, áudios e fotos que incriminam Finnellon.

As autoridades identificaram que a dupla fazia pesquisas sobre possíveis vítimas em processos judiciais, conselhos profissionais e até páginas de fofoca. Com essas informações, iniciavam as postagens e pressionavam os alvos para pagar determinadas quantias.

Influenciador comandava esquema de chantagem

Conversas interceptadas pela polícia revelam como o esquema operava. Em um dos áudios, Finnellon comenta com o comparsa: “Enquanto isso, vou atentando os caras”, demonstrando a estratégia de manter a pressão sobre as vítimas. Em outro trecho, Lelei pede para segurar uma publicação até que o pagamento fosse realizado. O influenciador responde: “Ótimo. Está ótimo”, evidenciando que ele tinha o controle total da operação.

A investigação mostrou que as postagens poderiam ser intensificadas ou amenizadas conforme o andamento das negociações. Caso o pagamento fosse feito, o conteúdo poderia ser apagado ou suavizado.

Investigação continua e polícia busca novas vítimas

Após a prisão de Finnellon, a polícia identificou outras possíveis vítimas do esquema e segue com as investigações. O delegado responsável pelo caso, Filipi Poeys, afirmou que ambos os suspeitos estão detidos na Casa de Custódia de Campos dos Goytacazes e que outras pessoas podem ter sido alvo da dupla.

A Polícia Civil solicita que novas vítimas denunciem o crime pelo WhatsApp da 121ª DP, no telefone (22) 99201-2299. O sigilo das informações é garantido.

Fontes:
odia.ig.com.br
g1.globo.com

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