Foto: Reprodução/TV GLOBO
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o assassinato de Jalmir Ribeiro de Carvalho, de 22 anos, sequestrado por homens armados no sábado (19), no bairro Vale do Sol, em Itaboraí. O jovem saiu de uma barbearia quando foi surpreendido por criminosos, que o obrigaram a entrar em um veículo. Testemunhas confirmaram a ação.
Apesar do esforço da família, que espalhou cartazes e buscou ajuda para encontrá-lo, a situação terminou de forma trágica. Na manhã da segunda-feira (21), moradores encontraram o corpo do jovem nos fundos de um posto de combustíveis, também em Itaboraí. A vítima apresentava várias marcas de tiros, segundo a perícia inicial.
Comunidade protesta e bloqueia BR-101 após assassinato
A morte de Jalmir causou forte comoção em Itaboraí. Moradores e amigos realizaram um protesto na tarde de segunda-feira, exigindo justiça e mais segurança na região. Durante a manifestação, que ocorreu na BR-101, sentido Campos, manifestantes fecharam a via por cerca de 30 minutos.
Em meio ao protesto, um grupo ateou fogo em um ônibus, intensificando a tensão na estrada. Apesar da violência, não houve registros de feridos. Policiais foram acionados para controlar a situação e liberar a rodovia.
Polícia intensifica investigações e busca imagens de câmeras
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí assumiu o caso. Os agentes estão recolhendo imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado o momento do sequestro ou a movimentação do carro usado pelos criminosos. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.
A Polícia Civil reforçou o apelo à população para que colabore com qualquer informação sobre o crime. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelo Disque Denúncia, no número (21) 2253-1177.
Violência crescente preocupa moradores da região
A morte de Jalmir expôs, mais uma vez, a insegurança enfrentada pelos moradores da Região Metropolitana do Rio. Casos de violência armada têm se tornado frequentes, o que eleva o medo e a tensão nas comunidades locais.
Moradores relatam que, mesmo com denúncias anteriores de movimentações estranhas no bairro, a resposta das autoridades tem sido lenta. O caso de Jalmir representa, para muitos, o reflexo do abandono do poder público em áreas periféricas.
Fonte: folha.uol.com.br