O BioParque do Rio, localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, inaugura hoje seu mais novo projeto de conservação: o BioBanco. O objetivo da iniciativa é realizar a criopreservação do material genético de diversas espécies de animais terrestres e aquáticos. A técnica, já utilizada em instituições zoológicas ao redor do mundo, agora chega ao Rio de Janeiro com um projeto que visa preservar amostras de animais ameaçados de extinção, contribuindo para pesquisas científicas e estratégias de conservação.
O projeto é uma das ações mais inovadoras do BioParque e do Grupo Cataratas, que opera outros atrativos como o AquaRio e o AquaFoz. Na primeira fase, o foco será a conservação de espécies que correm risco de extinção, mas a meta é expandir o BioBanco para incluir material genético de todas as espécies presentes nas instalações do grupo. O material será armazenado em nitrogênio líquido, o que possibilita otimizar a reprodução assistida e garantir a preservação de dados genéticos vitais para o futuro da biodiversidade.
Compromisso com a Ciência e a Conservação
Para Ciro Cruvinel, veterinário e gerente técnico do BioParque, o BioBanco representa um marco na conservação ambiental. “Esse projeto é uma grande conquista para a área técnica do Grupo Cataratas, pois reforça nosso compromisso com a pesquisa e educação ambiental, além de contribuir para a preservação de espécies ameaçadas de extinção”, afirmou.
Marcos Traad, diretor técnico do Grupo Cataratas, também destacou a importância da iniciativa. “O BioBanco é uma grande vitória para a preservação da biodiversidade no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, estamos reunindo esforços para preservar o material genético de espécies tanto terrestres quanto aquáticas, um legado importante para o futuro”, disse.
Expansão e Possibilidades Futuras
O projeto tem um impacto significativo, pois será um dos primeiros no Brasil a reunir amostras de espécies terrestres e aquáticas em um único local. As primeiras coletas já começaram, incluindo amostras de primatas, felinos e outras espécies presentes no BioParque. Com isso, o BioBanco ampliará as possibilidades de pesquisa e ajudará no desenvolvimento de soluções para a conservação dessas espécies.
Fontes: tupi.fm/diariodorio.com