Pesquisar
ALERJ - Transforma sua vida

Investigado usava identidade falsa para intimidar e ameaçar terceiros nas redes sociais

Médico se passava por perito federal — Foto: Reprodução/PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (25) um mandado de busca e apreensão contra um médico de 48 anos, acusado de se passar por policial federal e perito da corporação. O homem, que reside em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, utilizava a falsa identidade para intimidar e ameaçar terceiros.

Durante a operação, os agentes encontraram diversos materiais falsificados, como distintivos, uniformes e uma carteira funcional com brasão da PF. Além disso, duas cobras foram apreendidas na residência, pertencentes à esposa do investigado.

Médico se passava por perito federal — Foto: Reprodução/PF

Uniforme e pistola de airsoft apreendidos na casa de falso perito federal — Foto: Reprodução/PF

Farsa nas redes sociais

De acordo com as investigações, o médico mantinha perfis ativos em redes sociais, onde ostentava o título de perito da Polícia Federal. As fotos e vídeos compartilhados exibiam o investigado usando uniformes da corporação, com direito a insígnias e uma identidade falsa que alegava “livre porte de arma”. Na descrição dos perfis, o homem também afirmava ter estudado na Universidade de Sorbonne, na França, informação ainda não confirmada.

A PF apurou que o suspeito usava essa falsa identidade para ameaçar e coagir terceiros. As investigações apontam que ele buscava obter vantagens e criar uma imagem de autoridade, principalmente em ambientes digitais.

Apreensão inusitada

Além dos materiais falsificados, a operação resultou na apreensão de duas cobras exóticas. Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Seropédica. A esposa do médico alegou ser a proprietária das cobras, e o caso será investigado para verificar a legalidade da posse dos répteis.

A PF também encontrou uma pistola de airsoft e itens como uma caneca com o brasão da corporação. Uniformes ainda embalados reforçaram as evidências contra o suspeito.

Possíveis punições

Com base nas provas coletadas, o médico poderá responder por falsidade ideológica, falsa identidade e uso indevido de símbolos públicos. Somadas, as penas para esses crimes podem ultrapassar 10 anos de prisão.

As investigações seguem em andamento para identificar possíveis vítimas do esquema e aprofundar a análise das provas.

Fonte: g1.globo.com/cnnbrasil.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

O plano estabelece diretrizes para o desenvolvimento urbano sustentável, integração municipal e melhoria da qualidade de vida na Região Metropolitana do Rio até 2040.

Público ainda poderá conferir uma reportagem especial sobre a culinária afro-brasileira e uma entrevista com Haroldo Costa, o nosso Orfeu.

Últimas notícias
IMAGENS PARA O SITE (9)
Alerj celebra a Proclamação da República com visita teatralizada no Palácio Tiradentes

Atividade gratuita levou estudantes ao Palácio Tiradentes e recriou, de forma histórica e interativa, a transição do Império para a República no Rio de Janeiro.

IMAGENS PARA O SITE (8)
Alfabetização: mais que um saber, um ato de soberania

Conheça o trabalho que a Câmara do Rio vem desenvolvendo para garantir uma educação de qualidade para crianças, jovens e adultos.

IMAGENS PARA O SITE (3)
Mototaxista desaparece na Baixada Fluminense; moto é encontrada queimada em São João de Meriti

Igor Silva de Moraes, de 31 anos, saiu para trabalhar à noite e não voltou; família busca pistas e Polícia Civil investiga o desaparecimento.